Polí­tica
Aleluia diz que chegou a hora de tirar o “bloco de Lula” da avenida.
Foto: José Cruz
 O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo conversa com parlamentares. Ele recolheu assinaturas para a criação de uma CPI sobre o uso de cartões corporativos  | José Cruz
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo conversa com parlamentares. Ele recolheu assinaturas para a criação de uma CPI sobre o uso de cartões corporativos

A questão dos cartões corporativos que derrubou a ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Matilde Ribeiro, continua rendendo dividendos para a oposição, mas o governo já prepara a contra-ofensiva.

O vice-presidente dos Democratas, deputado José Carlos Aleluia (BA) disse nesta quarta-feira, 6, que é preciso investigar Lula. Segundo o deputado a corrupção no governo é recorrente. “A bandalheira envolve aloprados de outros partidos, íntimos de Lula, inclusive familiares. O difícil hoje na esfera lulista é separar o joio do trigo. A corrupção é tão deslavada que todos estão sob suspeita” afirmou o deputado.

Ele cobra do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União, da Polícia Federal e do Congresso Nacional mais ação na fiscalização dos recursos públicos. Aleluia disse que “Lula criou uma blindagem ao seu redor. Pelegos da CUT, bandoleiros do MST, mensaleiros e outros parasitas da sociedade tentam preservar o líder, mas devem ser enfrentados, para impedir que o Brasil seja definitivamente devastado pela gangue que está no poder”, afirmou.

O planalto já antevendo a alta possibilidade da criação da CPI já colocou seu batalhão na linha de frente e segundo informou a Agência Estado nesta quarta-feira, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou que já tem as 27 assinaturas necessárias para criar a CPI para apurar o uso de cartões do governo nos últimos dez anos.

"Conversei com o presidente Lula no início da tarde e ele concordou com a CPI para mostrar à Nação que no governo não tem nada a esconder e nem vai segurar nada", afirmou. Segundo informou a agência ele pretende protocolar o requerimento amanhã na Mesa do Senado, mas para isso aguarda ainda o apoio dos líderes do PSDB e do DEM. "A iniciativa mostra que o governo quer transparência nos gastos. Se puder melhorar gastos públicos com novas sugestões para isso, aceitaremos", afirmou.

Da redação com informações Agência Estado e site democratas.org

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